quarta-feira, 7 de maio de 2014

Keukenhof

    Na cidade de Lisse nos Países Baixos, está o Keukenhof, o maior jardim da Europa, são 32 hectares com milhões de flores plantadas a mão, formando um verdadeiro paraíso na terra. São orquídeas, amarílis, hortênsias, lavandas, bromélias, astromélias, e as tulipas que são a maioria. Para quem ama flores e plantinhas como eu, não tem lugar mais encantador no mundo.
    Mas como tudo no Keukenhof são flores, para conhecer o parque é preciso se programar com antecedência, pois ele fica aberto ao público apenas 8 semanas no ano, durante a primavera. (Geralmente a partir da última semana de março até meados de maio). As datas sempre estão disponíveis no site.
    Corre-se o risco de no começo da primavera pegar parte das tulipas ainda fechadas e no final parte delas já morrendo. Neste ano (2014) esquentou antes, então teve sorte quem foi bem no começo, eu fui no começo de maio e peguei grande parte dos campos já secando e muitas tulipas podadas. Mesmo assim a visita valeu cada segundo.








    A cidade de Lisse fica bem próxima a Amsterdam, dá pra fazer um bate-volta de carro, ou de ônibus. O que não vai faltar é condução para chegar.
A entrada do parque é 15,00 euros por pessoa ou 7,50 para crianças, e o estacionamento tem um preço fixo de 6,00 euros. Lá é possível ainda fazer um passeio de barco pelos campos de tulipas por 8,00 euros por pessoa ou alugar bicicletas.
    Os ingressos podem ser comprados pela internet no site do parque, lá no parque na bilheteria até as 18:00 horas, ou nas máquinas que é o mais aconselhável para não enfrentar filas. O parque fica aberto das 08:00 as 19:30h. Lá você encontra, restaurantes, lanchonetes, banheiros e muitas lojas de souvenirs, quem mora na Europa ainda pode  comprar um vaso de tulipa para levar pra casa.
    Paciência é indispensável visto que o parque está sempre lotado de turistas, o ideal é ir em dias de semana que o fluxo é um pouco menor.
    O lugar é fantástico, infelizmente a máquina não fotografa as maravilhas que os olhos conseguem captar. Pelo menos 3 horas no parque é preciso para se conhecer e apreciar boa parte das flores.
















    No caminho, fora do parque existem alguns campos de tulipas na beira da estrada. Eu não sei se podia entrar lá, mas como vi outros turistas fazendo fotos lá no meio, fui também. :)




quinta-feira, 1 de maio de 2014

Normandia Parte VII - O espetacular Mont Saint-Michel

    Vou finalizar os posts da Normandia com o passeio ao Mont Saint Michel, que é um dos destinos mais procurados da França; está na lista dos monumentos históricos da UNESCO desde 1979. 
    Trata-se de uma Abadia Beneditina em estilo gótico construída para o Arcanjo São Miguel e uma vila medieval em volta; tudo isso sob uma pequena ilha no centro de uma imensa baía invadida pelas marés mais altas da Europa.







    A ilha é considerada um símbolo de resistência para a França, pois resistiu bravamente durante a Guerra dos Cem Anos onde os ingleses tentaram toma-la várias vezes, mas nunca tiveram sucesso.
    A estrada de acesso para o Mont Saint Michel atualmente está em reforma, à conclusão da obra é para 2015.  Antigamente o caminho e o estacionamento ficavam ao lado do Monte na maré baixa. Os turistas precisavam ficar atentos aos horários que a maré subia, para não terem seus carros engolidos em questão de minutos pelas águas. Essa construção serviu durante anos, mas acabou mudando o curso natural das águas, fez com que a vegetação avançasse do continente para a ilha, causando um grande risco do Mont Saint-Michel deixar de ser uma ilha propriamente dita.
    Agora o estacionamento (que é bem maior) fica a 2,5 quilômetros do monte (é cobrado por hora para deixar o carro ali), e uma nova estrada foi construída de forma que Monte continue sendo abraçado pelas águas.

Uma pequena parte do estacionamento
A estrada e o alagamento ao redor da ilha ainda estão em construção
    O trajeto do estacionamento até a ilha pode ser feito de ônibus que não tem custo algum, a pé pela estrada, ou pela areia durante a maré baixa. Nós fomos a pé pela estrada para fazer fotos, demorou pouco mais de meia hora e voltamos de ônibus.
    Cuidado com a travessia pela areia, é aconselhável fazer somente com um guia experiente, que saiba identificar os bancos de areia movediça e que tenha conhecimento dos horários das marés. A diferença da maré baixa para a cheia é de até 15 metros, não é a toa que muitos peregrinos já morreram afogados durante esta travessia.
    Chegando ao portão de entrada para a vila, a subida até a abadia é por ruelas estreitas com casinhas que preservaram a arquitetura durante anos e hoje funcionam como lojas de souvenirs e restaurantes que servem as comidas típicas do lugar. O preço, porém não é dos mais amigáveis.










    Como o Mont Saint-Michel recebe 3 milhões de visitantes por ano, é preciso ter um pouco de paciência para andar dentro da vila e fazer fotos com tantas pessoas aglomeradas, mas tudo vale a pena, o lugar é espetacular.










Os ônibus que fazem a travessia até a ilha possuem duas frentes, para não precisarem fazerem a volta, apenas o motorista muda de lugar