A capital da Itália é roteiro obrigatório para qualquer turista que se preze. A cidade é inevitável por seus monumentos gigantescos, lindas praças, fontes, igrejas de tirar o fôlego, gente falando alto, moda, deliciosa culinária e trânsito desordenado.
Roma garante fortes emoções para todos que a visitam. Reserve no mínimo 3 dias para desbravá-la. Essa é a segunda vez que vamos para a cidade, na primeira viagem ficamos 3 dias e agora reservamos 5 dias para ver tudo com mais paciência. E mesmo assim faltou tempo, ainda não conseguimos visitar tudo o que planejamos.
A melhor dica, é assim que chegar em Roma comprar o Roma Pass, esse passaporte te dá o direito de andar de transporte público por três dias e entrar em dois Museus de sua escolha. Só as entradas dos dois museus já pagam o passaporte.
Eu sempre li que o transporte público de Roma é bem deficiente, cada escavação que eles começam para ampliar o metrô, encontram alguma relíquia enterrada e precisam parar. Mas, para turista até que achei bem interessante; o metrô passa perto dos monumentos mais importantes da cidade. Ônibus e táxis ficam a mercê do trânsito caótico, que é um verdadeiro caos, são carros e muitas, mais muitas motonetas disputando centímetros de asfalto. Por isso a melhor forma de conhecer a cidade é colocar um tênis e ir caminhando. Tenha cuidado para atravessar as ruas até mesmo na faixa, não são todos os motoristas que a respeitam.
Como tudo na cidade é bem interessante e sempre tem uma boa história, o ideal é escolher os pontos que mais interessam e conciliar com a quantidade de dias que você vai permanecer nela.
Como tudo na cidade é bem interessante e sempre tem uma boa história, o ideal é escolher os pontos que mais interessam e conciliar com a quantidade de dias que você vai permanecer nela.
Coliseu: O símbolo do Império Romano é sem dúvida a maior atração turística de Roma. O anfiteatro Flaviano foi construído entre 70 e 90 d.C e abrigava cerca de 50.000 pessoas. Demorou 10 anos para ser construído e foi utilizado durante aproximadamente 400 anos para atrações como combates de gladiadores, lutas de animais, execuções, batalhas navais, caçadas e outros divertimentos. Hoje as ruínas estão abertas ao público. O valor do ingresso é de 12 euros e com o mesmo ticket é possível visitar o Foro Romano.
O Coliseu por fora |
Por dentro só sobraram ruínas |
Corredores do Coliseu |
Piazza di Spagna: É a praça mais formosa de Roma, sua monumental escadaria leva até a igreja Trinitá dei Monti. E no seu pé encontra-se a famosa Fontana della Barcaccia em estilo barroco. Esta praça é considerada ponto de encontro dos romanos e dos turistas também, aqui acontecem os grandes desfiles das grifes mais conhecidas do mundo. Um ótimo lugar para se assistir o pôr do sol, com vista para as setes colinas de Roma. Ao pé da escadaria está a Via Condotti e sua rede de ruas próximas que oferecem opções de compras em lojas sofisticadas, além de serem a passarela ideal para o ritual do passeio a pé em um final de tarde. Ali também encontra-se o mais antigo café de Roma, o Caffè Greco, um estabelecimento centenário.
Na segunda viagem a Igreja estava sendo reformada. |
Pantheon: É a mais completa estrutura remanescente do Império Romano. O primeiro templo foi construído na época greco-romana ano de 27 a.C. para os deuses romanos. Durante os anos de 115 - 127 foi reconstruído pelo imperador Adriano e inaugurado durante sua estadia na capital. Mais tarde o templo acabou se tornando igreja católica, e hoje se encontra em perfeito estado de conservação e aberto ao público. O diâmetro de sua cúpula é exatamente igual à sua altura, e sua sustentação é feita por colunas ocultas na parede. No Pantheon estão enterradas diversas personalidades como a Rainha Margherita de Sabóia e Annibale Carracci. Não é cobrado nada para entrar no Pantheon.
Castelo Sant'Angelo: Foi o mausoléu do Imperador Adriano e de sua família. O castelo já foi utilizado como edifício militar, fortaleza para os Papas e prisão para patriotas. Hoje abriga um museu. Para quem leu o livro Anjos e Demônios de Dan Brown, a visita ao castelo vai ser ainda mais interessante.
Castelo Sant'Angelo: Foi o mausoléu do Imperador Adriano e de sua família. O castelo já foi utilizado como edifício militar, fortaleza para os Papas e prisão para patriotas. Hoje abriga um museu. Para quem leu o livro Anjos e Demônios de Dan Brown, a visita ao castelo vai ser ainda mais interessante.
Fontana di Trevi: A mais famosa fonte de Roma. Foi projetada por Nicolo Salvi e concluída em 1762, a fonte barroca mostra Netuno de pé numa carruagem puxada por corcéis alados. Conseguir fazer uma foto na fonte não é tarefa fácil, ela vive repleta de turistas o dia inteiro. Reza a lenda que se jogar uma moedinha de costas na fonte ela vai te assegurar a volta a cidade de Roma.
Piazza Venezia e Monumento a Vittorio Emanuele II: É impossível não passar por essa praça em Roma e não avistar o majestoso monumento, feito de puro mármore branco para honrar o primeiro rei da Itália unificada. A grande estrutura abriga o Museu da Unificação Italiana. É possível pegar um elevador e subir no monumento para ter uma visão 360° de Roma.
Piazza Navona: Uma das mais agradáveis de Roma, nesta praça fica a embaixada do Brasil e duas lindas fontes, a Fontana de Fiumi, Moro e Netuno. Na época de Roma imperial, o local era usado para corridas de cavalos. Ou inundada para a realizações de batalhas navais. Se tiver tempo sobrando vale parar para tomar um sorvete, ou um café se for no inverno.
Foro Romano: São as ruínas que sobraram das construções na época de Roma império, era ali que funcionavam os centros administrativos, estabelecimentos comerciais e templos religiosos. Se você não souber quais eram as construções que existiam aí antes o passeio vai ser bem chato, a paisagem não vai passar de um monte de pedras; Esteja munido de um livro ou guia sobre o assunto, ou ainda, contrate a ajuda de um guia ele terá imagens e informações precisas das ruínas.
Palatino: É uma das partes mais antigas da cidade, o Palatino é uma das sete colinas de Roma. Foi onde a cidade teve suas origens. O lugar é repleto de ruínas cheias de história. Ali estão o estádio do Palatino, o Templo das virgens vestais e o Templo de Saturno.
Arco de Constantino: O Arco fica entre o Coliseu e o Palatino. Foi construído para comemorar a vitória de Constantino na Batalha da Ponte Milvio, no ano de 312 d.C. É possível fazer lindas fotos do Arco de dentro do Coliseu.
Circus Maximus: Hoje a construção não existe mais, foi uma arena muito usada para jogos e entretenimento. Ali aconteciam festivais, batalhas navais, combates entre gladiadores, pessoas com animais, corridas com bigas, etc. A Arena tinha capacidade para 250.000 espectadores.
Termas de Caracalla: As grandes termas imperiais foram construídas pelo imperador Caracalla entre os anos de 212 a 217 d.C para agradar o povo e desvincular seu nome da má fama que possuía devido a sua crueldade. O lugar abrigava mais de 1.500 pessoas e era conhecido como uma das sete maravilhas de Roma.
Boca della Verità: A boca da verdade se trata de uma máscara esculpida no mármore Pavonazzo na qual as pessoas colocam a mão na boca da máscara. Diz a lenda que os mentirosos tem a mão arrancada pela boca.
Isola Tiberina: É uma ilha em forma de barco localizada bem no meio do rio Tibre, no centro de Roma. Na ilha está o Hospital Fatebenefratelli e a Basílica de San Bartolomeo.
Piazza del Popollo: Com o grande Obelisco Flaminio de 24 metros de altura que foi trazido do Egito até Roma. Na virada do ano é nesta praça que acontece a maior concentração de fogos de artifício e de romanos.
Vaticano: Roma é tão incrível e complexa que tem até mesmo um País em seu interior. Claro que se você foi até Roma vai querer ver o Papa e conhecer o Vaticano. mas devido a vastidão do roteiro, esse é um assunto para o próximo post.
Roma é um tesouro inesgotável para amantes de viagens, da arte e da cultura. Esses são apenas alguns lugares que eu selecionei para conhecer. Mas existem muitos outros pontos interessantes que podem ser desbravados, para isso, se fazem necessários mais dias na capital italiana.
Comida: A comida italiana em geral é deliciosa, mas fuja das "armadilhas para turista". Perto dos principais pontos turísticos existem pessoas com cardápios nas mãos que te conduzem até o restaurante, que geralmente fica longe. A comida não é boa e absurdamente cara; sem contar que o ambiente é péssimo. Tive experiências bem ruins nos dois primeiros dias da viagem. Os melhores lugares para se comer é onde não tem tantos turistas, mais precisamente onde os italianos comem. Encontramos bons restaurantes perto da ilha Tiberina, com ótima comida e preço bom.
Roubos: Atenção total aos seus pertences, turistas são reconhecidos de longe e são sempre alvos fáceis de roubos. Nós quase fomos roubados por uma moça com um bebê no colo, o que é bem difícil de acreditar. As estações são sempre cheias o que torna mais fácil as abordagens, os policiais ficam correndo o tempo todo tentando pegar os delinquentes. Nas estações guarde tudo o que chama atenção e que denuncie que você é um turista. Ao caminhar pela cidade também é preciso de cuidado com bolsas, mochilas e celulares. Vimos muitos roubos acontecerem do nosso lado. Precaução nunca é demais, é bom levar para casa das viagens somente os bons momentos.Piazza Venezia e Monumento a Vittorio Emanuele II: É impossível não passar por essa praça em Roma e não avistar o majestoso monumento, feito de puro mármore branco para honrar o primeiro rei da Itália unificada. A grande estrutura abriga o Museu da Unificação Italiana. É possível pegar um elevador e subir no monumento para ter uma visão 360° de Roma.
Piazza Navona: Uma das mais agradáveis de Roma, nesta praça fica a embaixada do Brasil e duas lindas fontes, a Fontana de Fiumi, Moro e Netuno. Na época de Roma imperial, o local era usado para corridas de cavalos. Ou inundada para a realizações de batalhas navais. Se tiver tempo sobrando vale parar para tomar um sorvete, ou um café se for no inverno.
Foro Romano: São as ruínas que sobraram das construções na época de Roma império, era ali que funcionavam os centros administrativos, estabelecimentos comerciais e templos religiosos. Se você não souber quais eram as construções que existiam aí antes o passeio vai ser bem chato, a paisagem não vai passar de um monte de pedras; Esteja munido de um livro ou guia sobre o assunto, ou ainda, contrate a ajuda de um guia ele terá imagens e informações precisas das ruínas.
Palatino: É uma das partes mais antigas da cidade, o Palatino é uma das sete colinas de Roma. Foi onde a cidade teve suas origens. O lugar é repleto de ruínas cheias de história. Ali estão o estádio do Palatino, o Templo das virgens vestais e o Templo de Saturno.
Arco de Constantino: O Arco fica entre o Coliseu e o Palatino. Foi construído para comemorar a vitória de Constantino na Batalha da Ponte Milvio, no ano de 312 d.C. É possível fazer lindas fotos do Arco de dentro do Coliseu.
Foto de dentro do Coliseu |
Circus Maximus: Hoje a construção não existe mais, foi uma arena muito usada para jogos e entretenimento. Ali aconteciam festivais, batalhas navais, combates entre gladiadores, pessoas com animais, corridas com bigas, etc. A Arena tinha capacidade para 250.000 espectadores.
Foto: Wikipédia |
Foto: Wikipédia |
Foto: Wikipédia |
Isola Tiberina: É uma ilha em forma de barco localizada bem no meio do rio Tibre, no centro de Roma. Na ilha está o Hospital Fatebenefratelli e a Basílica de San Bartolomeo.
Piazza del Popollo: Com o grande Obelisco Flaminio de 24 metros de altura que foi trazido do Egito até Roma. Na virada do ano é nesta praça que acontece a maior concentração de fogos de artifício e de romanos.
Vaticano: Roma é tão incrível e complexa que tem até mesmo um País em seu interior. Claro que se você foi até Roma vai querer ver o Papa e conhecer o Vaticano. mas devido a vastidão do roteiro, esse é um assunto para o próximo post.
Roma é um tesouro inesgotável para amantes de viagens, da arte e da cultura. Esses são apenas alguns lugares que eu selecionei para conhecer. Mas existem muitos outros pontos interessantes que podem ser desbravados, para isso, se fazem necessários mais dias na capital italiana.
Comida: A comida italiana em geral é deliciosa, mas fuja das "armadilhas para turista". Perto dos principais pontos turísticos existem pessoas com cardápios nas mãos que te conduzem até o restaurante, que geralmente fica longe. A comida não é boa e absurdamente cara; sem contar que o ambiente é péssimo. Tive experiências bem ruins nos dois primeiros dias da viagem. Os melhores lugares para se comer é onde não tem tantos turistas, mais precisamente onde os italianos comem. Encontramos bons restaurantes perto da ilha Tiberina, com ótima comida e preço bom.
As estações mais centrais são sempre lotadas. |
Já as mais afastadas são bem menores e vazias. |
Wikipédia
Nenhum comentário:
Postar um comentário